Confira tudo o que precisa saber sobre startups!

Startup é o casamento de inovação com tecnologia. É a criação de soluções inteligentes para resolver problemas da maneira que ninguém ainda pensou.

Startups é um termo que vem ganhando bastante repercussão no mercado. E não somente entre as empresas, mas também entre os consumidores. Você já parou para se perguntar: startup: o que é isso? Qual a diferença entre as empresas tradicionais? 

Se deseja entender mais sobre esse assunto, encontrou o guia certo. Seja você um empreendedor que busca por inovação e investidores, seja você um investidor anjo que procura por negócios em potencial, é preciso entender sobre o assunto. 

Inicialmente tratado no Vale do Silício, o grande centro de tecnologia da Califórnia, esse modelo de negócios vem se expandindo e tomando conta do mercado. Os diferenciais desse ecossistema vêm chamando a atenção de consumidores e investidores. 

Então, acompanhe este guia e entenda o que startup, como funcionam e principais segmentos desse tipo de negócio. Vamos lá?

O conceito de o que é uma startup 

Startup é uma empresa que nasce com uma ideia e passa a oferecer produtos e serviços de maneira diferente do mercado tradicional. Elas buscam entregar experiências mais simples e acessíveis para qualquer tipo de consumidor. Além disso, o modelo é escalável. 

Origens do conceito

Esse conceito começou entre os anos de 1966 e 2001. Esse foi um período denominado como bolha da internet. Ele foi desencadeado pela ascensão rápida de empresas.  

Foi nos Estados Unidos onde ocorreu essa explosão de novos negócios — mais precisamente no estado da Califórnia. Na região conhecida como Vale do Silício, é famosa por fabricar circuitos eletrônicos.  

Na maioria dos casos os seus fundadores (founders) de startups estão insatisfeitos com a maneira que são atendidos ou com a qualidades dos produtos que recebem. Ou podem ser também pessoas observadoras que captaram gaps do mercado. 

A ideia é inovar e usar tecnologia para não repetir os mesmos erros dos mercados tradicionais. As startups fazem parte de um mundo de negócios diferenciado denominado como ecossistema. Isso porque, assim como os seres vivos necessitam da cooperação de outros indivíduos para sobreviverem, precisam de alguns “players”. 

Esses players são pessoas e instituições que tem como propósito ajudar as startups a crescer. São os investidores anjo, os especialistas em capital de risco entre outros. Além de instituições chamadas de incubadoras e aceleradoras, falaremos sobre elas neste guia. 

Startup, criação e pessoas
O processo de criação de uma startup e tudo o que envolve

O funcionamento de uma startup 

As startups funcionam por meio de algumas premissas. São parâmetros que as tornam diferentes das empresas tradicionais. Para sobreviverem precisam passar por alguns processos e vencer os seus desafios. 

Para uma startup funcionar ela precisa: 

  • inovação;
  • tecnologia;
  • escalabilidade;
  • replicabilidade;
  • lidar com a incerteza;
  • founders com propósito claro e time complementar. 

Vamos ver detalhadamente o que querem dizer e como funcionam essas etapas. 

Inovação

A inovação das startups é a maneira que elas encontram para oferecerem seus serviços e produtos de forma diferente. Em muitos casos, acontece pela insatisfação dos seus próprios fundadores com os serviços e produtos dos empreendimentos tradicionais. 

As startups buscam soluções inovadoras e simples que atendam às necessidades dos usuários e os gaps do mercado. Com isso, quebram barreiras, encantam os consumidores e mudam paradigmas criados pelo mercado convencional.

Tecnologia

Algumas startups que hoje que têm o status de unicórnio iniciaram as suas atividades sem o uso de tecnologia. No entanto, com o tempo elas cederam às suas ferramentas. Isso porque os recursos tecnológicos reduzem custos, são ágeis e alcançam um maior número de usuários.

Atualmente, as pessoas estão sempre conectadas aos seus computadores ou aos seus smartphones. As empresas de serviços de internet estão com as suas coberturas cada vez maiores. 

A partir disso, os consumidores conseguem acessar as plataformas das startups e adquirir seus produtos ou serviços. Sem a necessidade de deslocamentos, por mais remotas que sejam as suas empresas ou moradias. 

Escalabilidade

A escalabilidade deriva do termo “escala” do meio da economia. Isso quer dizer reduzir custos por meio do aumento da produção. As startups precisam escalar para crescerem rápido. Com isso, geram mais capital e evitam serem alcançadas por concorrentes.

Replicabilidade

A replicabilidade da startup é a capacidade que ela deve ter para oferecer produtos e serviços ilimitados. Porém, não pode comprometer a qualidade e nem o preço. O desempenho precisa ser o mesmo para todos os usuários.

Lidar com a Incerteza 

As startups trabalham com inovação e novas maneiras de oferecer produtos. Isso é aliado à escassez inicial de recursos que provocam incerteza. No entanto, é essa dúvida se o negócio vai decolar ou não que instiga os seus fundadores e investidores. Do contrário, eles investiram em empresas convencionais.

Essa incerteza também é desencadeada por processos tradicionais. Pense nos bancos, as pessoas, principalmente as mais velhas, estão acostumadas a irem até às agências. Estão acostumadas a lidarem com o dinheiro em espécie. Quando surgiram os bancos digitais, muitos se perguntaram se isso ia para frente, se era seguro. 

Ou seja, as startups lidam com a dúvida se o mercado está preparado para tanta tecnologia e inovação. 

Founders com propósito claro e time complementar

Startups são estruturas humanas. Quando dois ou mais empreendedores com complementaridade de conhecimentos se encontram e querem resolver o problema proposto por seu modelo de negócio, começamos a ver o surgimento de uma startup.

Em muitos casos, este primeiro problema que gerou a proposta de valor será alterado e atualizado muitas vezes. Empreendedores que constroem startups a partir dos seus valores humanos apresentam ao mundo empresas essenciais. 

A construção de uma startup está diretamente ligada aos fundadores que a idealizaram, suas inteligências que essencialmente devem se completar e a capacidade de atrair novas pessoas para seu projeto. 


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Os principais segmentos das startups 

Os segmentos são os ramos de mercado que as startups atuam. São formados por palavras da língua inglesa. As sílabas iniciais dão uma dica da atividade e o sufixo é sempre “tech” (technology). Como cada dia nasce uma ideia, a lista que vamos descrever são as principais, pois constantemente são adicionados novos nomes. 

Entenda o setor que cada uma delas atua. 

  • Fintech
  • Trabalham com serviços financeiros, oferecem serviços semelhantes aos bancos e corretoras tradicionais. Ou seja, atuam com cartões de crédito e débito, empréstimos e seguros, por exemplo. 
  • Healthtech
  • Têm foco voltado para a área de saúde e atuam tanto na rede pública quanto privada. Elas atuam desde o desenvolvimento de aplicativos e softwares para a saúde, até banco de dados e equipamentos. 
  • Insurtech
  • As Insurtechs são startups que atuam no setor de seguros. Elas estão otimizando e revolucionando a forma como as corretoras trabalham. Além da digitalização do setor, elas melhoram o relacionamento com os clientes. 
  • Proptech
  • As protechs são startups do setor imobiliário. Elas buscam romper os bloqueios e barreiras do setor imobiliário tradicional. Elas buscam entender o comportamento do consumidor, para oferecer melhores serviços. 
  • Retailtech
  • As retailtechs são negócios inovadores e tecnológicos que atuam no setor varejista. Essas empresas buscam soluções, como ferramentas e plataformas, para facilitar a rotina do setor e dos seus consumidores. 
  • Legaltech
  • Operando no setor jurídico, as legaltechs são startups que buscam soluções para os problemas dos players, como o desenvolvimento de novos serviços e produtos. 
  • HRtech
  • São startups que oferecem tecnologia e inovação para a área de recursos humanos das empresas. São desde softwares que automatizam esse departamento até ferramentas que auxiliam na análise de métricas. 
  • Martechs
  • As martechs são startups que agem para otimizar o setor de marketing em geral. Inovam em ferramentas, análises e otimizando estratégias. 
  • Agtech
  • Atuam fortemente no setor do agronegócio. Elas oferecem uma verdadeira democratização da inovação e da tecnologia em âmbito rural. 
  • Edtech
  • São startups que atuam com tecnologia e inovação na área de educação e aprendizado.Elas atuam em diferentes contextos da educação, mas sempre com o objetivo de melhorar o ensino, seja presencial, seja a distância. 

Os tipos de investimentos que as startups recebem

Quando os fundadores de startups não têm recursos próprios para desenvolverem as suas ideias, eles podem recorrer a alguns tipos de investidores. Assim, eles conseguem recursos financeiros e de estratégia.

Conheça os principais investimentos em startups. 

Investidor Anjo

O investidor anjo é alguém que emprega as suas economias pessoais e ou seus conhecimentos no mundo dos negócios em startups que estão iniciando. São indivíduos que buscam a diversificação das suas carteiras de investimentos com retornos a longo prazo. 

Um investidor anjo investe em pessoas. Conhecer os fundadores das startups a serem investidas, sentir se existe química neste relacionamento e entender se será possível contribuir com seu conhecimento (Smart Money) torna-se essencial nesta relação. 

O investimento anjo é um dos primeiros capitais de uma startup. Os valores de seus investimentos variam, é comum começarem com R$50.000,00. Em temos percentuais empregam entre 5 a 10% das suas reservas de oportunidade.

Em alguns casos para minimizarem os riscos se associam a outros criando grupos de 3 a 5 investidores. Pois, sabem que as startups oferecem grandes riscos e pouca liquidez para entregarem os seus dividendos.

São indivíduos ousados, com grande capacidade de decisão. Quando oferecem conhecimento além dos aportes financeiros incentivam e motivam os fundadores nos momentos mais difíceis.

A presença de investidores anjo com portfólios de sucesso atraem outros profissionais ou empresas do ramo de capital de risco. Portanto, saber encontrar as pessoas certas para os alavancar os negócios é um desafio para fundadores de startups. 

Além de dinheiro, eles podem investir em estratégias, networking ou em conhecimentos. Eles são chamados de anjos justamente porque são a chance de muitas startups crescerem. 

Bootstrapping

Bootstrapping é o fundador ou os fundadores que investem seus próprios recursos. Fazem isso com o propósito de começarem a tirar as suas ideias do “papel”. Isso acontece quando ainda não conseguiram investidores externos e não querem perder tempo até que apareçam.

Love Money

Esse é um tipo de financiamento que vem por meio dos recursos dos familiares e demais pessoas próximas do fundador. Teoricamente, é um dinheiro oferecido com amor. Esses investidores normalmente não são profissionais do ramo de capitais.

O love money é um investimento feito por pessoas que arriscam suas economias pelo carinho e confiança que tem no empreendedor. Em troca podem cobrar taxas de juros com valores bem abaixo do mercado. Além disso, podem combinar cotas de participação no negócio ou até somente o valor financiado de volta.

Para evitar a perda de amizades ou desconfortos com familiares, os fundadores devem esclarecer os riscos. Precisam ser transparentes e demonstrarem os graus de incertezas que todos estarão envolvidos.

Crowdfunding

O crowdfunding é um de financiamento coletivo, também apelidado de vaquinha online. Isso porque suas negociações são feitas em plataformas por meio da internet. Essa é uma opção de aporte financeiro que pode ser associada com os investidores anjo.

A negociação dos aportes podem ser combinados de duas maneiras. Em uma delas o aporte é um empréstimo e cobra juros em troca, recebe o nome de: debt crowdfunding. É uma opção para empreendedores que não conseguem créditos no mercado tradicional. 

Outra forma de conseguir financiamento nesta modalidade é o equity crowdfunding. Nesse caso, o grupo de investidores combina com os fundadores a participação nas ações da startup. A vantagem é que se a empresa decolar os retornos serão maiores que os das cobranças de juros.

Venture Capital (VC)

Venture capital é o mesmo que capital de risco. São fundos de vários investidores. Eles entram nas startups em estágios mais avançados. Elas precisam ter, pelo menos, o público-alvo definido. As expectativas precisam oferecer alto retorno de capital.

Normalmente, seus aportes são financiamentos com valores mais substanciais que dos investidores anjo. Suas quantias partem de R$500.000.00 e podem chegar a dezenas e centenas de milhões.  

Private Equity (PE)

Private equity são empresas de capital privado. São bem mais seletivas que as venture capital. Basicamente, entram em startups em estágios avançados ou que estejam precisando de reestruturação ou expansão.

O crescimento exponencial das startups

O Brasil já provou que é uma boa terra para a criação de startups. Segundo a Abstartups, (Associação Brasileira de Startups) de 2015 a 2019 houve um salto de 4.151 para 12.727. Isso equivale a 207%. 

Segundo investidores e fundadores, o nosso país pode ser considerado um grande centro de negócios para startups. São vários os motivos que têm despertado o interesse por apostar nesses modelos de empresas. Conheça alguns deles:

  • entrada de capital estrangeiro;
  • programas governamentais de incentivos ao empreendedorismo;
  • migração de empresários de grandes corporações para abertura dos seus próprios negócios;
  • aumento das taxas de desemprego. 
Hubs de startups pelo Brasil
Hubs de startups pelo Brasil

Os hubs de startups pelo mundo 

Os hubs de startup são ambientes colaborativos que têm como propósito aproximar participantes deste ecossistema (players). Oferecem infraestrutura física e de serviços, além de plataformas digitais. São locais apropriados para testes, networking e criação de campanhas de marketing.

No Brasil, os hubs de startups mais conhecidos são:

  • InovaBra Habitat: sede na capital de São Paulo, desenvolvido pelo Bradesco;
  • Oito: criado pela concessionária de telecomunicações Oi, localizada no bairro de Ipanema na cidade do Rio de Janeiro;
  • Wayra: mantido pela operadora Vivo (Telefônica Brasil) instalada no bairro Bela Vista na cidade de São Paulo;
  • Cubo: sediado em São Paulo/capital e sustentado pelo banco Itaú e Redpoint Ventures.

As 5 startups brasileiras mais conhecidas  

As startups que vamos descrever são apenas alguns dos cases de sucesso do nosso país. Essa é, sem dúvida, uma boa oportunidade para motivar e provocar os espíritos empreendedores. Esses exemplos mostram que vale a pena colocar a cabeça para funcionar.

Então, conheça agora quais são as startups brasileiras mais conhecidas e de sucesso. 

1. Nubank

As ofertas de cartão de crédito, de financiamentos e de investimentos tornaram essa fintech a queridinha das instituições financeiras. Pela maneira diferente de oferecer os seus produtos, o Nubank criou uma revolução nos meios bancários. 

As suas estratégias de facilitar o acesso aos serviços bancários funcionaram. Fundado em 2013, recebeu o status de unicórnio em 2018. Para atingir esse crescimento contou com a ajuda de investidores nacionais e internacionais em oito rodadas de investimento.

Entenda como foram as rodadas de investimento do Nubank:

  • Seed: US$2milhões em junho de 2013. Investidores: Sequoia Capital e Kaszek Ventures.
  • Série A: US$15 milhões em agosto de 2014. Investidores: Sequoia Capital e Kaszek Ventures.
  • Série B: US$30 milhões em maio de 2015. Investidores: Tiger Global Management, Sequoia Capital, Kaszek Ventures, QED Investors.
  • Série C: US$52 milhões em janeiro de 2016. Investidores: Founders Fund, Tiger Global Management, Sequoia Capital, Kaszek Ventures.
  • Série D: US$80 milhões em dezembro de 2016. Investidores: DST Global, Sequoia Capital, Founders Fund, Tiger Global Management.
  • Série E: US$150 milhões em fevereiro de 2018. Investidores: DST Global, QED Investors, Redpoint Ventures, Ribbit Capital, Dragoneer Investment Group, Thrive Capital.
  • Tencent: US$180 milhões em outubro de 2018.
  • Série F: US$400 milhões. Investidores: TCV, Tencent, DST Global, Sequoia Capital, Dragoneer, Ribbit Capital e Thrive Capital.

2. iFood

O iFood é uma startup do segmento foodtech. Hoje é referência na América Latina no ramo de entregas de alimentos por meio de uma plataforma própria. Fundado em 2011, foi vendido em 2014 pela Movile, que se tornou unicórnio em novembro de 2018.

O interessante é que a sua fundação se iniciou com a inovação de aproximar restaurantes, clientes e entregadores. Porém, usava pouca tecnologia. Seus pedidos eram distribuídos por guias impressos e anotados por meio de atendimento telefônico. 

Sua jornada de crescimento e financiamento começou em 2011 no fundo Warehouse no valor de R$ 3,1 milhões. Pelas suas conquistas, recebeu em 2017 uma rodada de US$ 500 milhões da Naspers e da Innova Capital, liderada pela Movile.

3. 99

A 99 em 2018 recebeu o título de primeira startup unicórnio do Brasil. Trabalha com o ramo de mobilidade e foi fundada em 2012. Faz parte do segmento de startups conhecidas como Autotechs. 

Recebeu cerca de 5 rodadas que totalizaram US$240 milhões. Para isso, a Didi Chuxing assumiu o controle da 99. Segundo o jornal Valor Econômico, a concorrente chinesa do Uber precisou adquirir alguns fundos para esse financiamento.  

Veja quais foram os fundos adquiridos pela Didi:

  • Riverwood Capital;
  • Monashees; 
  • Qualcomm Ventures;
  • Tiger Global;
  • Softbank.

4. Stone

A Stone é uma fintech especialista em oferecer meios de pagamento. Certamente, você já pagou alguma compra na “maquininha” de cartões verdes. Os seus fundadores contam que estavam insatisfeitos com a maneira que os bancos ofereciam as suas opções de pagamentos.

Até 2010 havia uma exclusividade para determinadas empresas atuarem nesse mercado e usarem as principais bandeiras. Esse monopólio cobrava taxas altas, pois não havia concorrência.

Com a abertura do mercado, a Stone começou a atuar em 2014 com o propósito de  entregar inovação e tecnologia. Ofereceu máquinas baratas, sem aluguel e desenvolveu seu próprio software.

A sua fundação foi em 2012, no entanto, passou dois anos se preparando. Buscou as licenças e outras burocracias exigidas na época. As suas metas foram atingidas e em 2018 lançou seu IPO na Nasdaq. Conseguiu captar US$1,5 bilhão na venda de ações. Atingiu quase US$7 bilhões na nossa moeda foi cerca de R$26 bilhões.

5. Gympass

A Gympass é uma plataforma que facilita a interação dos praticantes de atividades físicas com as academias. Com a contratação de uma assinatura o usuário pode frequentar os diversos estabelecimentos associados

Com o crescimento dos casos da pandemia do coronavírus, a Gympass desenvolveu um aplicativo para oferecer aulas com treinamentos online. Isso porque nos momentos de pico da doença as autoridades da saúde recomendam o fechamento das academias.

Adquiriu o título de unicórnio em meados de 2019. Esse status foi conquistado a partir de um financiamento liderado pelo grupo japonês Softbank no valor de U$300 milhões. Hoje está presente em todos os estados do Brasil além do México, França, Alemanha, Holanda e Espanha.

A importância da inovação e das tecnologias disruptivas

A inovação e as tecnologias disruptivas quebraram barreiras que eram provocadas deliberadamente pelos grandes monopólios das empresas tradicionais. Essas duas iniciativas foram importantes por abrirem portas para as pessoas adquirirem produtos e serviços que antes eram considerados inacessíveis.

De outra maneira, quando eram acessíveis os usuários eram obrigados a pagar taxas por serviços que nem sequer utilizavam. Com elas os preços se tornaram mais justos. Essa inovação vem provocando uma revolução no mundo corporativo.

Nesse jogo os consumidores saem, pois podem gastar menos e receber produtos com a mesma qualidade dos mercados convencionais. Ganham também os fundadores de startup e os players que acreditaram nas empresas que investiram dinheiro e tempo.

Por questão didática e de curiosidade, o termo disrupção foi usado pelo Clayton M.  Christensen, professor de administração na Harvard Business School. Na época ele explicava o termo “destruição criativa” atribuído ao economista austríaco Joseph Schumpeter.

As Incubadoras e aceleradoras de startups

Além dos diferentes tipos de investidores que citamos acima, as startups podem receber apoios logísticos de instituições. Vejas as duas principais e entenda como cada uma delas atua.

Incubadoras de startups

As incubadoras de startups são projetos de iniciativas públicas. Normalmente, são instaladas em universidades, órgãos municipais, estaduais ou federais. Seus apoios são oferecidos sem fins lucrativos. Têm o propósito de abrigar essas empresas em um determinado período.

As incubadoras focam mais em inovações no ramo de ciência e tecnologia. Oferecem espaços físicos, mentoria e cursos para os fundadores. O tempo de permanência da startup na incubadora varia de acordo com o edital da instituição.

Aceleradoras de startups

As aceleradoras de startups trabalham com empresas que já estão um pouco mais adiantadas. Já não são mais os embriões dependentes das incubadoras. Portanto, são o próximo passo após os períodos de incubação.

O tempo é um recurso escasso para as startups. Se levarem muito tempo para se desenvolverem, são engolidas pelos seus predadores (concorrentes) e morrem. As aceleradoras oferecem recursos de rápido crescimento. 

Ao contrário das incubadoras, as aceleradoras não oferecem os seus crescimentos sem esperar retorno. Normalmente, exigem participações de cotas nas startups aceleradas que atingem resultados satisfatórios.

Mesmo com a pandemia da covid-19 vários segmentos do mercado das startups continuaram a crescer. Provavelmente, mesmo depois da imunização da população mundial, o mundo não voltará a ser o mesmo. No entanto, essas empresas continuaram as suas tecnologias e soluções de praticidade.

Esperamos que esse nosso guia de startup tenha esclarecido suas dúvidas. Esse é um ecossistema que veio para resolver problemas e otimizar os serviços e produtos tradicionais que estamos acostumados. Além disso, como mostrado, esse é um mercado que só tem tendência a crescimento. 

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