Fintechs de crédito: descubra como mudaram o mundo

Descubra o que é uma fintech de crédito, veja o panorama do Brasil e encontre a opção perfeita para investir. Confira um artigo que fizemos sobre o tema.

Pedir um empréstimo ao banco pode ser extremamente desafiador. Lento, burocrático e limitado, esses são alguns dos problemas mais comuns. Isso sem falar em todas as restrições por fatores externos. Neste cenário, as fintechs de crédito podem ajudar. Elas surgem para resolver a situação e oferecer um novo modelo de negócio.

Seja você um investidor, seja uma pessoa física ou jurídica em busca de um empréstimo, é fundamental saber mais. Tanto para guiar as suas escolhas em prol de uma boa decisão. Quanto para estar atento às novidades, ficando atualizado acerca das oportunidades de negócio.

Por isso, ao longo deste artigo você compreenderá o que é uma fintech de crédito pessoal e qual o panorama atual desse mercado. Acompanhe!

O que é uma fintech de crédito

Uma fintech de crédito é uma startup que busca acelerar, democratizar e facilitar os pedidos de empréstimo. Tudo isso com o uso de tecnologias e propostas inovadoras. Por oferecerem condições mais acessíveis, correspondendo à realidade de vários brasileiros, os números de empresas na categoria são crescentes. 

Em 2019, eram 30 empresas autorizadas pelo Banco Central no nosso país. 2020, até julho, já eram 13 novatas. Mesmo em um cenário de pandemia, os números subiram mais de 47% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Inclusive, para pequenos empresários, as fintechs foram a melhor saída. 

As taxas de juros menores, associada a facilidade de conseguir recursos, está evitando que muitas empresas fechem. Ainda mais considerando o momento vivido, em que as condições não são favoráveis. Segundo uma pesquisa divulgada pelo G1, 60% dos pequenos empresários tiveram seus pedidos de empréstimo negado pelos bancos tradicionais. 

Logo, existe mercado para a modalidade. Os seus principais diferenciais são:

  • serviço 100% digital;
  • redução da burocracia;
  • em alguns casos, a pessoa consegue fazer um empréstimo mesmo com o nome sujo;
  • velocidade para ter um retorno;
  • valorização da experiência do cliente;
  • taxa de juros costuma ser inferior;
  • condições mais atrativas.

Como funciona uma fintech de crédito

Com o uso de uma inteligência artificial, a startup avalia a situação financeira de seu lead (pessoa interessada). Em outras palavras, faz uma análise completa do seu histórico financeiro e do seu perfil, apresentando a melhor solução. Na maior parte das vezes, o processo é totalmente online e sem riscos

Para fazer o empréstimo, em algumas fintechs de crédito, não é preciso deixar imóveis e/ou carro próprio como garantia. Logo, traz mais acessibilidade e democratiza o acesso às operações financeiras. Diferentemente dos bancos e outras instituições parecidas, na modalidade, o público de interesse é o C,D e E. 

Vale mencionar que, conforme um levantamento feito pela ABCD em 2018, somente 7% dessas pessoas têm acesso a instituições tradicionais.

Além disso, o consumidor e o investidor podem ficar despreocupados com questões envolvendo segurança e proteção de dados. As empresas que atuam na categoria são cadastradas pelo Banco Central e precisam cumprir uma série de requisitos legais. Portanto, uma fintech de créditos é, de certa forma, segura.

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Por que as fintechs estão crescendo

Em um cenário em que as pessoas prezam por soluções práticas e eficientes, as fintechs de crédito pessoal são a opção ideal. Elas conseguem, como dito anteriormente, democratizar e desburocratizar um pedido de empréstimo. Tudo isso sem filas e no conforto de casa.

Além do mais, existe a regulamentação do Banco Central. Em 2018, saiu uma resolução que facilita os pedidos de empréstimo, pagamentos, investimento em crédito pela internet etc. Não é mais necessário uma instituição financeira enquanto intermediária. O processo para se tornar uma fintech foi simplificado. 

Lado a lado, existem, também, as vantagens da modalidade, que é outro motivo para o crescimento acelerado. Os clientes das startups conseguem fazer todas as operações pelo celular, sem risco e de forma prática. 

Quem pode tomar crédito

Existem diferentes tipos de fintechs de crédito pessoal, sendo que cada uma delas possui um modelo. Umas são voltadas para pessoas físicas, enquanto outras, para pessoas jurídicas. Da mesma forma, algumas exigem garantia, outras não.

Quem pode tomar crédito, vai depender da startup escolhida. As condições e as oportunidades variam.

Quais são as fintechs de crédito

O Brasil é referência na América Latina como um dos países com maior número de fintechs. Somente em 2018, o setor movimentou mais de R$1,48 bilhões. Neste contexto, surgem novas categorias, no caso, as fintechs de crédito, com expansão crescente.

Separamos sete empresas, referência na modalidade, que acreditamos que você deveria conhecer. Confira!

  1. Nubank

Recém unicórnio brasileiro, o Nubank é um dos pioneiros no segmento de serviços financeiros. Com atendimento humanizado e sem burocracias, com poucos cliques, você controla a sua vida financeira. Rápido, prático e seguro, o usuário pode fazer o seu empréstimo pessoal de forma facilitada.

Sem pegadinhas ou asteriscos escondidos, a fintech de crédito pessoal conta com taxas de juros abaixo do mercado. O usuário ainda tem 90 dias de carência para pagar a primeira parcela e pode dividir em até 24 vezes.

  1. Banco Inter

Com três opções de conta: pessoa física, jurídica ou MEI, o Banco Inter está entre as fintechs referência no Brasil. 100% digital, livre de tarifas e anuidade, a startup oferece duas formas de empréstimo. O crédito consignado ou o crédito com garantia de imóvel.

O primeiro é ideal para aposentados, pensionistas e servidores públicos. É possível parcelar o valor pago em até 72 vezes, com taxas de juro de 1,35% ao mês. Já a segunda opção é válida para todos os públicos, desde que tenha um imóvel próprio de garantia. Os juros são de 1,15% ao mês, com possibilidade de dividir em até 180 vezes.

  1. Creditas

Semelhante ao Banco Inter, o Creditas trabalha com empréstimos com garantia. No entanto, aqui, o usuário pode escolher entre um carro ou imóvel, sendo que o bem não precisa ser quitado. O interessante da fintech é que, dependendo do valor da garantia, as taxas de juros podem ser ainda mais baixas.

Com poucos cliques, é possível fazer um empréstimo de R$5 mil a R$3 milhões. Tudo isso com taxas de juros a partir de 0,85% ao mês.

  1. Rebel

Diferente de todas as opções anteriores, a Rebel oferece empréstimo pessoal personalizado. Ou seja, cada proposta será feita considerando as condições do usuário. Com mais de R$1 milhão de solicitações de crédito e mais de quatro prêmios no setor de inovação, a fintech de crédito pessoal está disponível em 17 estados.

100% digital, a empresa afirma que desde a solicitação de empréstimo a aprovação do crédito, gasta, apenas, 7 minutos.

  1. Lendico

Entre R$1 mil a R$50 mil em até 36x, todo o processo na Lendico é feito de forma facilitada e sem burocracias. Não é preciso garantias. Para solicitar um empréstimo, basta informar seus dados, enviar os documentos, assinar o contrato e receber o dinheiro na conta. Tudo em até 13 horas.

E o melhor, em vez de gastar o seu cartão de crédito, você pode parcelar o seu empréstimo por boleto faturado.

  1. Just

Com duas modalidades de empréstimo, pessoal online e com garantia de veículo, o dinheiro caí na sua conta em até 2 dias. No primeiro, é possível parcelar em até 24 vezes, com taxas a partir de 1,60% ao mês. 

No segundo, o parcelamento vai até 60 vezes, com taxas a partir de 1,05% ao mês. O valor do crédito depende da garantia apresentada.

  1. Geru

Com o Geru, você faz o seu processo de empréstimo totalmente online. É só sinalizar pelo aplicativo quanto você quer, para qual finalidade e em quanto tempo pretende pagar. A partir dessas informações, o programa calcula as condições de pagamento e as taxas de juros.

Sempre apresentando os principais planos para o cliente economizar. Para mais, você pode fazer seu empréstimo sem garantias e com 40 dias de carência.

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Quais são os riscos de investir em uma fintech de crédito

Ainda que os números sejam crescentes, a crise causada pela pandemia desacelerou o avanço do setor. A título de curiosidade, de 2018 para 2019, a receita subiu mais de 100%. Em contraponto, em 2020, foi menos de 50%. Com o surgimento de novos mercados, aparecerão novos desafios que contribuirão para esse número.

Um exemplo disso é o Pix. Ao mesmo tempo que revoluciona as transações bancárias, gera um desafio de reinvenção constante para as fintechs de crédito. Em um cenário em que não existem mais barreiras para investir, é preciso se reinventar e atingir novos mercados. Gerar valor para que a própria solução tornasse prioridade.

Existe, também, a questão do Open Banking. Com o cliente sendo dono dos seus dados, a atuação das startups é facilitada. Em contraponto, aumenta a competição. 

Simultaneamente, em todos os casos citados, existe uma tendência de valorização da experiência do consumidor. Isso sem falar no novo olhar a respeito de soluções democráticas e inclusivas. Assim como em outros setores, para quem deseja investir, é fundamental analisar as vantagens e desvantagens de cada uma das escolhas.

As fintechs de crédito são a opção ideal para quem deseja fazer empréstimo sem burocracias. Simples, rápido, transparente e totalmente on-line, investidores e usuários têm acesso a planos totalmente customizados. Sempre priorizando a satisfação e a customização do pacote.

Seja sem garantias, seja com um imóvel ou carro, você escolhe. Existe variedade no mercado para diferentes públicos e classes sociais. Tanto é que, dependendo da empresa startup escolhida, até mesmo pessoas com o nome sujo podem solicitar um empréstimo.

Para quem deseja se inserir no setor ou só saber mais a respeito, existem alguns empreendimentos que valem ser analisados: Nubank; Banco Inter; Creditas; Rebel; Lendico; Just e Geru.
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